Dia de Todos os Santos é uma festa celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. Esta festa é celebrada pelos crentes de muitas das igrejas da religião cristã, por ser herdada a partir da tradição apostólica.
A Igreja Católica celebra a Festum Omnium Sanctorum (Festa de Todos os Santos) a 1 de novembro que é seguido pelo dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro, (a data pode as vezes ser transferida para o domingo seguinte). A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa, tal como a Igreja Católica Oriental. A Igreja Anglicana também celebra o dia de Todos os Santos com o mesmo significado que nas Igrejas Católica e Ortodoxa. Na Igreja Luterana, o dia é celebrado principalmente para lembrar que todas as pessoas batizadas são santas e também aquelas pessoas que faleceram no ano que passou, pelo que o significado da celebração também é quase idêntico ao de outras igrejas cristãs.
Na prática cristã ocidental, a celebração litúrgica começa na véspera na noite de 31 de outubro (Véspera de Todos os Santos), e termina no final de 1º de novembro. É assim um dia antes do Dia dos Fiéis Defuntos, que comemora a partida dos fiéis.
A História:
A Enciclopédia Católica define o Dia de Todos os Santos como uma festa em "honra a todos os santos, conhecidos e desconhecidos". No fim do segundo século, professos cristãos começaram a honrar os que haviam sido martirizados por causa da sua fé e, certos de que eles já estavam com Cristo no céu, oravam a eles para que intercedessem a seu favor. A comemoração regular começou quando, em 13 de maio de 609 ou 610, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão (o templo romano em honra a todos os deuses) a Maria e a todos os mártires. Markale comenta: "Os deuses romanos cederam seu lugar aos santos da religião vitoriosa."
A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741) dedicou uma capela em Roma a Todos os Santos e ordenou que eles fossem homenageados em 1° de novembro. Não se sabe ao certo por que ele fez isso, mas pode ter sido porque já se comemorava um feriado parecido, na mesma data, na Inglaterra. A Enciclopédia da Religião afirma: "O Samhain continuou a ser uma festa popular entre os povos celtas durante todo o tempo da cristianização da Grã-Bretanha. A Igreja britânica tentou desviar esse interesse em costumes pagãos acrescentando uma comemoração cristã ao calendário, na mesma data do Samhain. É possível que a comemoração britânica medieval do Dia de Todos os Santos tenha sido o ponto de partida para a popularização dessa festividade em toda a Igreja cristã."
Markale menciona a crescente influência dos monges irlandeses em toda a Europa naquela época. De modo similar, a Nova Enciclopédia Católica afirma: "Os irlandeses costumavam reservar o primeiro dia do mês para as festividades importantes e, visto que 1° de novembro era também o início do inverno para os celtas, seria uma data propícia para uma festa em homenagem a todos os santos." Finalmente, em 835, o Papa Gregório IV declarou-a uma festa universal.
Relação com o Dia dos Mortos
O feriado do Dia de Finados, no qual as pessoas rezam a fim de ajudar as almas no purgatório a obter a bem-aventurança celestial, teve sua data fixada em 2 de novembro durante o século 11 pelos monges de Cluny, na França. Embora se afirmasse que o Dia de Finados era um dia santo católico, é óbvio que, na mente do povo, ainda havia muita confusão. A Nova Enciclopédia Católica afirma que "durante toda a Idade Média era popular a crença de que, nesse dia, as almas no purgatório podiam aparecer em forma de fogo-fátuo, bruxa, sapo, etc.".
Incapaz de desarraigar as crenças pagãs do coração do seu rebanho, a Igreja simplesmente as escondeu por trás de uma máscara "cristã". Destacando esse fato, a Enciclopédia da Religião diz: "A festividade cristã, o Dia de Todos os Santos, é uma homenagem aos santos conhecidos e desconhecidos da religião cristã, assim como o Samhain lembrava as deidades celtas e lhes pagava tributo..." Todavia, mais que uma semelhança a festa de Todos os Santos celebra-se os santos conhecidos ou não que fizeram de sua vida uma oração, testemunho e fé na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. São, como revela o livro do Apocalipse, a multidão de pessoas de várias nações que alvejaram as suas vestes brancas no sangue do Cordeiro e diante do trono de Deus proclamam hinos e cânticos de louvor e agradecimento dizendo que a salvação procede do Cordeiro (Ap 7, 2-14).
Na Igreja Católica, o dia de "Todos os Santos" é celebrado no dia 1 de novembro e o de "Finados" no dia 2 de novembro. Esta tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam, inicialmente, as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se, nelas, orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas a sua memória nesses mesmos locais.
O desenvolvimento da celebração conjunta de vários mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao facto frequente do martírio de grupos inteiros de cristãos e também devido ao intercâmbio e partilha das festividades entre as dioceses/paróquias por onde tinham passado e se tornaram conhecidos. A partir da perseguição de Diocleciano o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo (Século IV) de um dia comum para a celebração de todos eles aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém nas igrejas orientais.
Com o avançar do tempo, mais homens e mulheres se sucederam como exemplos de santidade e foram com estas honras reconhecidas e divulgadas por todo o mundo. Inicialmente apenas mártires (com a inclusão de são João Batista), depressa se deu grande relevo a cristãos considerados heroicos nas suas virtudes, apesar de não terem sido mortos. O sentido do martírio que os cristãos respeitam alarga-se ao da entrega de toda a vida a Deus e, assim, a designação "todos os santos" visa a celebrar conjuntamente todos os cristãos que se encontram na glória de Deus, tenham ou não sido canonizados (processo regularizado, iniciado no Século V, para o apuramento da heroicidade de vida cristã de alguém aclamado pelo povo e através do qual se pode ser chamado universalmente de beato ou santo, e pelo qual se institui um dia e o tipo e lugar para as celebrações, normalmente com referência especial na missa).
Segundo o ensinamento da Igreja, a intenção catequética desta celebração que tem lugar em todo o mundo, ressalta o chamamento de Cristo a cada pessoa para o seguir e ser santo, à imagem de Deus, a imagem em que foi originalmente criada e para a qual deve continuar a caminhar em amor. Isto não só faz ver que existem santos vivos (não apenas os do passado) e que cada pessoa o pode ser, mas sobretudo faz entender que são inúmeros os potenciais santos que não são conhecidos, mas que da mesma forma que os canonizados igualmente veem Deus face a face, têm plena felicidade e intercedem por nós. O Papa João Paulo II foi um grande impulsionador da "vocação universal à santidade", tema renovado com grande ênfase no Segundo Concílio do Vaticano.
Nesta celebração, o povo católico é conduzido à contemplação do que, por exemplo, dizia o CardealSãoJohn Henry Newman: não somos simplesmente pessoas imperfeitas em necessidade de melhoramentos, mas sim rebeldes pecadores que devem render-se, aceitando a vida com Deus, e realizar isso é a santidade aos olhos de Deus.
O dia 27 de outubro, é o Dia Mundial da Conscientização pelo Gato Preto. A escolha da data se deu devido à proximidade com o “Halloween” ou “Dia das Bruxas”, em 31 de outubro, para sensibilizar as pessoas, em todo o mundo, a respeito das crueldades cometidas contra esses seres tão encantadores e para se evitar que mais crueldades ocorram, pois, infelizmente, nessa época do ano, ou em sextas-feiras 13, os gatos pretos são vítimas de maldades e agressões.
Os gatos são criaturas lindas, fascinantes, são muito brincalhões, curiosos, de personalidade única, independentes e também muito carinhosos. Cada um tem um jeito especial de ser. Os gatos pretos não são diferentes dos gatos de outras cores. Eles são lindos, de pelos macios e sedosos, olhos brilhantes e super tranquilos, excelentes companheiros e muito afetuosos.
Os gatos domésticos são da espécie Felis catus, pertencem à Família Felidae, Gênero Felis, classe Mammalia (ou dos mamíferos) e à ordem carnívora. Podem ser reconhecidos pelos nomes científicos Felis silvestris catus ou Felis catus.
A domesticação dos gatos permanece um mistério ainda sendo estudado, mas acredita-se que tenha sido no Egito, a partir de 4500 anos a.C., quando os homens passaram a estocar alimentos, como grãos, em fazendas, e esse alimento atraía os ratos, que, consequentemente, atraíam os gatos. Os ratos, além de comerem os grãos, transmitiam doenças às pessoas. Então, as pessoas começaram a atrair os gatos para perto e aí começou a amizade com esse pequeno herói de bigodes. Os felinos eram tão queridos, no antigo Egito, que havia uma deusa em sua homenagem. Além disso, os restos mortais de humanos e gatos foram encontrados enterrados juntos.
Os gatos vivem, em média, 15 anos, possuem cerca de 30 centímetros de altura, 55 centímetros de comprimento e 3 quilogramas de massa. São animais muito flexíveis, elásticos, ágeis, com patas almofadadas e unhas retráteis. Seu tato, visão e audição são muito aguçados. Possuem o hábito de se lamber para a higiene, por isso são animais muito limpos e, também, são muito independentes. Podem ser de diversas cores diferentes. Por trás da pelagem dos bichanos, há um complexo sistema genético. Entretanto, quando falamos de cor dos pelos, nenhum outro gato doméstico foi tão mal tratado quanto o gato preto, ao longo da história; e, infelizmente, eles ainda sofrem muito preconceito, devido a superstições, principalmente, em relação a azar e má sorte. Essa ignorância em relação aos gatos pretos traz inúmeras consequências muito tristes a esses animais. Diversos abrigos de animais já relataram que os gatos pretos são os que possuem menos probabilidade de serem adotados e quando chegam nesses locais, possuem algum sinal de maus-tratos.
A crença de que gato preto dá azar tem origem na Idade Média, e muitos gatos dessa cor foram exterminados por causa disso. O preço dessa prática absurda saiu bem caro nesse período da história, pois sem gatos para eliminar os ratos, milhares de pessoas na Europa morreram em decorrência da peste negra, doença transmitida pela pulga dos ratos.
Mas, essa crença, sem nenhum fundamento, já foi desmistificada. E a maior parte das pessoas perceberam que azar mesmo é não ter um gato preto!